quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

As raças de Homens de ouro

Hesíodo, Os Trabalhos e os Dias, tradução de Mary de Camargo Neves Lafer. São Paulo: Iluminuras, 1990.

Pandora foi quem iniciou a degradação da Humanidade.

Para Explicá-la, Hesíodo introduz o mito das Cinco Eras. 

No mito das Eras, as raças parecem suceder-se segundo uma ordem de decadência progressiva e regular.

De início, a humanidade gozava de uma vida paradisíaca, muito próxima da dos deuses, mas, se foi degenerando e decaindo até atingir a Era ou Idade do Ferro, em que o poeta lamenta viver, pois nesta tudo é maldade: até a Vergonha e a Justiça abandonaram a Terra.

Cada uma das Idades está “aparentada” com um metal, cujo nome toma e cuja hierarquia se ordena do mais ao menos precioso, do superior ao inferior: Ouro, Prata, Bronze, Ferro.

O que surpreende é que Hesíodo tenha intercalado entre as duas últimas mais uma: – a Era dos Heróis, que não possui correspondente metálico algum.

Há os que procuram explicar o fato por uma preocupação historicista, já que o poeta sabia que antes dele tinham vivido homens e heróis notáveis, que se imortalizaram em Tróia e em Tebas.

1ª – Raça Ouro

Era de Ouro dos Homens
Era de Ouro dos Homens

Se queres, com outra estória esta encimarei; bem e sabiamente lança-a em teu peito! [Como da mesma origem nasceram deuses e homens.] Primeiro de ouro a raça dos homens mortais criaram os imortais, que mantêm olímpicas moradas. Eram do tempo de Cronos, quando no céu este reinava; como deuses viviam, tendo despreocupado coração, apartados, longe de penas e misérias; nem temível velhice lhes pesava, sempre iguais nos pés e nas mãos, alegravam-se em festins, os males todos afastados, morriam como por sono tomados; todos os bens eram para eles: espontânea a terra nutri fruto trazia abundante e generoso e eles, contentes, tranqüilos nutriam-se de seus pródigos bens. Mas depois que a terra a esta raça cobriu eles são, por desígnios do poderoso Zeus, gênios corajosos, cônicos, curadores dos homens mortais. [Eles então vigiam decisões e obras malsãs, vestidos de ar vagam onipresentes pela terra]. E dão riquezas: foi este o seu privilégio real.  (HESÍODO)

Os homens mortais da idade de ouro foram criados pelos próprios imortais do olimpo, durante o reinado de Cronos.

Viviam como deuses e como reis, tranquilos e em paz.

O trabalho não existia, porque a terra, espontaneamente,  produzia tudo para eles.

Sua raça denomina-se de ouro, porque é o simbolo da realeza.

Jamais envelheciam e sua morte assemelhava-se a um sono profundo.

Após deixarem esta vida, recebiam o privilégio real, tornando-se intermediários na terra entre os deuses e seus irmãos viventes.

Esses grandes intermediários, assumem em “outra vida” as duas funções que, segundo a concepção mágico-religios, definem a virtude benéfica de um bom rei: como guardiães dos homens, velam pela observância da justiça e, como dispensadores de riquezas, favorecem a fecundidade do solo e dos rebanhos.

Curioso é que Hesíodo emprega as mesmas expressões, que definem os “reis” da Era de Ouro, para qualificar os “reis” justos do seu século.

Os homens da Era de Ouro vivem como deuses; os reis justos do tempo do poeta, quando avançam pela assembléia e, por meio de suas palavras mansas e sábias, fazem cessar o descomedimento, são saudados como um deus.

E assim como a terra, à época da Era de Ouro, era fecunda e generosa, igualmente a cidade, sob o governo de um rei justo, floresce em prosperidade sem limites.

Ao contrário, o rei que não respeita o que simboliza seu cetro, afastando-se do caminho, transforma a cidade em destruição, calamidade e fome.

É que, por ordem de Zeus, trinta mil imortais invisíveis vigiam a piedade e a justiça dos reis.
Nenhum deles, que se tenha desviado, desixará de ser castigado, mais cedo ou mais tarde.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A raça de Homens de Prata

2ª – Raça de Prata

Era de Prata dos Homens
Era de Prata dos Homens

Então uma segunda raça bem inferior criaram, argêntea, os que detêm olímpica morada; à áurea, nem por talhe nem por espírito, semelhante; mas por cem anos filho junto à mãe cuidadosa crescia, menino grande, em sua casa brincando, e quando cresciam e atingiam o limiar da adolescência pouco tempo viviam padecendo horríveis dores por insensatez; pois louco Excesso não podiam conter em si, nem aos imortais queriam servir nem sacrificar aos venturosos em sagradas aras, lei entre os homens segundo o costume. Então Zeus encolerizado os escondeu porque honra não davam aos ditosos deuses que o Olimpo detêm. Depois também esta raça sob a terra ele ocultou e são chamados hipotônicos, venturosos pelos mortais, segundos, mas ainda assim honra os acompanha.

Foram mais uma vez, os deuses os criadores da raça de prata, que é também um metal precioso, mas inferior ao ouro.

Os homens da idade de prata mantêm-se afastados tanto na guerra, quanto dos labores campestres.

Os “reis” da raça de prata se negam a oferecer sacrifícios aos deuses e a reconhecer a soberania de Zeus.

Exterminados por Zeus, os homens da raça de prata, recebem, no entanto, após o castigo, honras menores é verdade, mas análogas às tributadas aos homens da Era de Ouro: tornam-se intermediários entre os deuses e os homens, mas agindo de baixo para cima, na outra vida.

Além do mais, os mortais da raça argêntea apresentam fortes analogias com os Titãs: o mesmo caráter, a mesma função, o mesmo destino.

Orgulhosos e prepotentes, mutilam a seu pai Urano e disputam com Zeus o poder sobre o universo.
Os Titãs têm por vocação, o poder.

Face a Zeus, todavia, que representa para Hesíodo a soberania da ordem, aqueles simbolizam o mando e a arrogância da desordem.

De um lado, portanto, estão Zeus e os homens da Era de Ouro, projeções do rei justo; de outro, os Titãs e os homens da Era de prata, símbolos de seu contrário.

Na realidade, o que se encontra no relato das duas primeiras eras é a estrutura mesma dos mitos hesiódicos da soberania.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A Raça dos Homens de Ferro

 5ª – Raça Ferro

A era dos homens de ferro
A era dos homens de ferro

Antes não estivesse eu entre os homens da quinta raça, mais cedo tivesse morrido ou nascido depois. Pois agora é raça de ferro e nunca durante o dia cessarão de labutar e penar e nem à noite de se destruir; e árduas angústias os deuses lhes darão. Entretanto a esses males bens estarão misturados. Também esta raça de homens mortais Zeus destruirá, no momento em que nascerem com têmporas encanecidas. 

Nem pai a filhos se assemelhará, nem filhos a pai; nem hóspedes a hospedeiro ou companheiro a companheiro, e nem irmão a irmão caro será, como já havia sido; vão desonrar os pais tão logo estes envelheçam e vão censurá-los, com duras palavras insultando-os; cruéis; sem conhecer o olhar dos deuses e sem poder retribuir aos velhos pais os alimentos; [com a lei nas mãos, um do outro saqueará a cidade] graça alguma haverá a quem jura bem, nem ao justo nem ao bom; honrar-se-á muito mais ao malfeitor e ao homem desmedido; com justiça na mão, respeito não haverá; o covarde ao mais viril lesará com tortas palavras falando e sobre elas jurará. 

A todos os homens miseráveis a inveja acompanhará, ela, malsonante, malevolente, maliciosa ao olhar. Então, ao Olimpo, da terra de amplos caminhos, com os belos corpos envoltos em alvos véus, à tribo dos imortais irão, abandonando os homens, Respeito e Retribuição; e tristes pesares vão deixar, aos homens mortais. Contra o mal força não haverá.

Pandora abre a caixa das doenças, dos vícios e da morte - Waterhouse
 Pandora abre a caixa das 
doenças, dos vícios e da morte - Waterhouse

No mito de Prometeu e Pandora, Hesíodo nos dá um panorama da Era de Ferro: doenças, a velhice e a morte; a ignorância do amanhã e as incertezas do futuro; a existência de Pandora, a mulher fatal, e a necessidade premente do trabalho. Uma junção de elementos tão díspares, mas que o poeta de Ascra distribui num quadro único. As duas Érides, as duas lutas, se constituem na essência da era de ferro.

A causa de tudo foi o desafio a Zeus por parte de Prometeu e o envio de Pandora (vide mito de Pandora em Prometeu – no meu blog: Os deuses do Olimpo e a Guerra de Tróia). Desse modo, o mito de Prometeu e Pandora forma as duas faces de uma só moeda: a miséria humana na Era de Ferro.

A necessidade de sofrer e batalhar na terra para obter o alimento é igualmente para o homem a necessidade de gerar através da mulher, nascer e morrer, suportar diariamente a angústia e a esperança de um amanhã incerto.

É que a Era de Ferro tem uma existência ambivalente e ambígua, em que o bem e o mal não estão somente amalgamados, mas ainda são solidários e indissolúveis.

Eis aí por que o homem, rico de misérias nesta vida, não obstante se agarra a Pandora, “o mal amável”, que os deuses ironicamente lhe enviaram.

Se este “mal tão belo” não houvesse retirado a tampa da jarra, em que estavam encerrados todos os males, os homens continuariam a viver como antes, “livres de sofrimento, do trabalho penoso e das enfermidades dolorosas que trazem a morte”.

As desgraças, porém despejaram-se pelo mundo; resta, todavia, a Esperança, pois afinal a vida não é apenas infortúnio: compete ao homem escolher entre o bem e o mal.

Pandora é, pois, o símbolo dessa ambiguidade em que vivemos. Em seu duplo aspecto de mulher e de terra, Pandora expressa a função da fecundidade, tal qual se manifesta na Era de Ferro na produção de alimentos e na reprodução da vida.

Já não existe mais a ambundância espontânea da Era de Ouro; de agora em diante é o homem quem desposita a sua semente no seio da mulher, como o agricultor a introduz penosamente nas entranhas da terra.

Toda riqueza adquirida tem, em contrapartida, o seu preço. Para a Era de Ferro a terra e a mulher são simultaneamente princípios de fecundidade e potências de destruição: consomem a energia do homem, destruindo-lhe, em consequência, os esforços; “esgotam-no, por mais vigoroso que seja”, entregando-o à velhice e à morte, “ao depositar no ventre de ambas” o fruto de sua fadiga.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A Raça dos Heróis 

4ª – Raça Heróis

Era dos Heróis
Era dos Heróis

Mas depois também a esta raça a terra cobriu, de novo ainda outra, quarta, sobre fecunda terra Zeus fez mais justa e corajosa, raça divina de homens heróis e são chamados semideuses, geração anterior à nossa na terra sem fim. A estes a guerra má e o grito temível da tribo a uns, na terra Cadméia, sob Tebas de Sete Portas, fizeram perecer pelos rebanhos de Édipo combatendo, e a outros, embarcados para além do grande mar abissal a Tróia levaram por causa de Helena de belos cabelos, ali certamente remate de morte os envolveu todos e longe dos humanos dando-lhes sustento e morada Zeus Pai nos confins da terra os confinou. E são eles que habitam de coração tranquilo a Ilha dos Bem Aventurados, junto ao Oceano profundo, heróis afortunados, a quem doce fruto traz três vezes ao ano a terra nutre.
A quarta era é a dos heróis, criados por Zeus, uma “raça mais justa e mais brava, raça divina dos heróis, que se denominam semideuses”.

 Lendo-se, com atenção o que diz Hesíodo acerca dos heróis, nota-se logo que os mesmos formam dois escalões: os que, como os homens da era de bronze, se deixaram embriagar pela violência e pelo desprezo pelos deuses e os que, como guerreiros justos, reconhecendo seus limites, aceitaram submeter-se à ordem superior.

O primeiro escalão, após a morte, são como os da Era de Bronze, lançados no Hades, onde se tornam mortos anônimos; o segundo, recebem como prêmio, a Ilha dos Bem Aventurados, onde viverão para sempre como deuses imortais.

Os heróis

Todas as culturas primitivas e modernas tiveram e têm seus heróis, mas foi particularmente na Hélade, que a estrutura e as funções do herói ficaram bem definidos.  E, apenas na Grécia os heróis desfrutaram um prestígio religioso considerável, alimentaram a imaginação e a reflexão, suscitaram a criatividade literária e artística.

Via de regra, os heróis têm um nascimento complicado, como Perseu, Teseu, Hercules, e descendem de um deus com uma simples mortal.

De qualquer forma, exatamente por ser um herói, a criança já vem ao mundo com duas virtudes inerentes à sua condição e natureza: a honorabilidade pessoal e a excelência, a superioridade em relação aos outros mortais, o que o predispõe a gestos gloriosos, desde a mais tenra infância ou tão logo atinja a puberdade.
Dado importante, para que o herói inicie seu itinerário de conquistas e vitórias, é a educação que o mesmo recebe, o que significa que o futuro benfeitor da humanidade vai desprender-se das garras paternas e ausentar-se do lar, por um período mais ou menos longo, em busca de sua formação iniciática.

A partida, a educação e, posteriormente, o regresso representam, o percurso comum da aventura mitológica do herói, sintetizada na fórmula dos ritos de iniciação separação-iniciação-retorno, partes integrantes e inseparáveis de um mesmo e único mito.

Separando-se dos seus e, após longos rios iniciáticos, o herói inicia suas aventuras, a partir de proezas comuns num mundo de todos os dias, até chegar a uma região de pródígios sobrenaturais, onde se defronta com forças fabulosas e acaba por conseguir um triunfo decisivo. Ao regressar de suas misteriosas façanhas, ao completar sua aventura, o herói acumulou energias suficientes para ajudar a outorgar dádivas inesquecíveis a seus irmãos.

Vários foram os mestres dos heróis, mas o educador-modelo foi o pacífico Quiron, o mais justo dos centauros, na expressão de Homero. Muitos heróis passaram por suas mãos sábias, na célebre gruta em que residia no monte Pélion: Peleu, Aquiles, Jasão…  Quiron era antes do mais, um médico famoso, onde seu saber enciclopédico fazia do educador de Aquiles um mestre na arte das disputas atléticas e, talvez, praticasse e ensinasse ainda a arte divinatória.

O herói é, em princípio, uma idealização e para o homem grego talvez estampasse o protótipo imaginário da suma probidade, o valor superlativo da vida helênica.

É importante afirmar que os heróis eram física e espiritualmente, superiores aos homens. 
Sob esse enfoque, o herói surge aos nossos olhos, com alto, forte, destemido, triunfador.
 
Se o herói tem um nascimento difícil e complicado; se toda a sua existência terrena é um desfile de viagens, de arrojo, de lutas, de sofrimentos, de desajustes, de incontinência e de descomedimento, o último ato de seu drama a morte, se contitui no ápice de sua prova final: a morte do herói ou é traumática e violenta ou o surpreende em absoluta solidão. A morte do herói transforma-o num intermediário entre os homens e os deuses, num escudo poderoso que protege a pólis contra invasões inimigas, pestes, epidemias e todos os flagelos. Participa de uma imortalidade de cunho espiritual, garante a perenidade de seu nome, tornando-se um modelo exemplar para quantos se esforçam por superar a condições efêmera do mortal e sobreviver na memória dos homens.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Cientistas afirmam que o mitológico Kraken existiu a 200 milhões de anos atrás


Através do estudo das marcas encontradas em ossos de nove ictiossauros (Shonisaurus popularis) com 15 metros de comprimento, que viveram durante o Triásico (há mais de 200 milhões de anos), um grupo de investigadores norte-americanos diz ter bases para confirmar a existência de um animal marinho gigante, provavelmente um grande polvo ou uma lula, idêntico ao mitológico kraken, o monstro da mitologia nórdica.

Este animal, capaz de matar e alimentar-se dos maiores predadores da sua época não deixou evidências diretas da sua existência, pois o seu corpo decompunha-se rapidamente após a morte, impedindo o processo de fossilização.Um grupo de investigadores liderado por Mark McMenamin, do Mount Holyoke College (Massachussets), estudou durante vários anos a morte de nove répteis marinhos encontrados precisamente no Parque Estatal Berlin-Ichthyosaur, em Nevada (EUA), onde se encontram preservados os fósseis.


Até agora, a explicação para a morte desses animais seria o aparecimento de um tipo de plâncton tóxico. Mas estes paleontólogos têm uma visão diferente. Quando da descoberta dos ossos, McMenamin ficou surpreendido pela sua disposição, que sugeria que nem todos tinham morrido ao mesmo tempo. Tudo indica que os restos tenham sido colocados nessa posição com um propósito concreto, que lembra o que fazem os polvos atuais com as suas presas quando as levam para as “tocas”.






As marcas nos ossos dos ictiossauros sugerem que uma criatura parecida com um polvo ou uma lula gigante sufocou os animais, partindo-lhes o pescoço. Além disso, as vértebras mostram marcas que remetem para a forma das ventosas do tentáculo de um cefalópode. O Berlin-Ichthyosaur State Park será, segundo os investigadores, o covil do kraken que os matou.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Mitologia Germânica - História da Mitologia Germânica

 

As lendas e mitos escandinavos de antigos deuses ou heróis e a criação e destruição do universo foram se desenvolvendo fora da mitologia original comum a todos os povos germânicos e constituem a primeira fonte de conhecimento da antiga mitologia germânica. Devido ao fato da mitologia escandinava ter sido transmitida e alterada pelos historiadores cristãos medievais, as crenças, atitudes e práticas religiosas originais não podem ser definidas com certeza. Porém, fica claro que a mitologia escandinava desenvolveu-se lentamente e a relativa importância dos diversos deuses e heróis diferenciou-se segundo as épocas e os lugares. Assim, o culto a Odin, soberano dos deuses, pode ter-se difundido do oeste da Alemanha para a Escandinávia não muito antes de se registrarem os mitos; deuses menores, inclusive Ull, o deus da fertilidade, Njord e Heimdall, podem representar divindades mais antigas que devem ter perdido difusão e popularidade quando Odin se fez mais importante. Odin, deus da guerra, era associado também ao conhecimento, à sabedoria, à poesia e à magia.

Juntamente com Odin, as divindades mais importantes da mitologia escandinava eram sua mulher, Frigg, deusa do lar; Thor, deus do trovão, protetor dos seres humanos e dos outros deuses contra os gigantes, era especialmente popular entre os camponeses escandinavos; Frey, deus da prosperidade; e Freya, irmã de Frey, deusa da fertilidade. Deuses menores eram Baldo, Hermond, Tyr, Bragi e Forseti; Idun, Nanna e Syf contavam-se entre as deusas. 


O princípio do mal entre os deuses era representado pelo vigarista Loki. Não parece que muitas destas divindades tenham tido funções especiais; simplesmente aparecem como personagens das lendas.



Thor era o deus do trovão e o criador supremo na mitologia escandinava. Brandia um martelo chamado Mjollnir, que representava o poder do raio. Quando arremessado, retornava a ele como um bumerangue.

Acreditava-se que muitos heróis mitológicos antigos, alguns dos quais parecem ter se derivado de pessoas reais, eram descendentes de deuses; entre eles, figuravam Sirgud o exterminador de dragões, Helgi nascido três vezes, Harald Dente de Guerra, Hadding, Starkad e as valquírias. Estas eram um grupo de mulheres guerreiras, que incluía Svava e Brunilda; serviam Odin como selecionadoras de guerreiros mortos, os quais convertiam em moradores do Valhala. 


Ali os guerreiros passavam seus dias lutando e as noites em festa até Ragnarok, o dia da batalha final do Universo, data em que os velhos deuses pereceriam e seria instituído um novo reinado de paz e amor. A deusa Hel recebia os indivíduos comuns após a morte no seu melancólico mundo infernal.

A mitologia escandinava incluía anões, duendes e os norns, que distribuíam sortes entre os mortais. Os escandinavos antigos acreditavam também em espíritos pessoais, tais como os ylgja e os hamingja, que em alguns aspectos assemelhavam-se à idéia cristã da alma. Originariamente, os deuses eram concebidos como uma confederação de duas tribos divinas, guerreiras no início, os Aesir e os Vanir. Odin foi o líder dos primeiros, que compreendiam no mínimo doze deuses. Todos os deuses viviam juntos em Asgard.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Panteão de deuses e deusas Pagãos Armênios
 Aramazd (Zeus) - Mestre de todos os deuses armênio, o pai de todos os deuses e deusas, o criador do céu e da terra. Ele chamou de "grande coragem e Aramazd". Aramazd foi a fonte de fertilidade do mundo, tornando-se fecunda e generosa. A festa em sua homenagem foi chamado Am'nor, ou Ano Novo, que foi comemorado em 21 de março no calendário armênio antigo (também o equinócio da Primavera). principal santuário Aramazd foi localizado em Kamakhym Ani, um dos centros de culto da antiga Armênia. Os tesouros e mausoléus tribal de Arshaguni Armenian (Arshakuni) reis estavam lá, também.
Anahit (Ártemis) - A filha ou esposa de Aramazd. Anahit foi o mais amado e honrado deusa armênia. Ela era a deusa-mãe. Anahit foi esculpida com a criança em suas mãos », com cabelo estilo específico de armênios mães e mulheres e foi chamado de" Grande Dama Anahit ". Ancient armênios acreditavam que o mundo era armênio existente vai Anahit. Anahit era o culto da maternidade e da fertilidade. Nahit A-adora foram estabelecidos em Eriza avan (região) e em Armavir, Artaxata e cidades Ashtishat.Uma montanha no distrito de Sophene era conhecido como o trono Anahit (Athor Anahta). 
De acordo com Plutarco, o templo de Eriza era o mais rico e mais nobre na Armênia. Durante a expedição de Mark Antony em Armênia (34 aC), a estátua foi esmagado em pedaços pelos soldados romanos. Plínio, o Velho dá-nos a seguinte história sobre ele: O imperador Augusto, sendo convidado para jantar por um dos seus generais lhe perguntou se era verdade que os demolidores de a estátua Anahit tinha sido punido pela deusa irada. "Não"! Respondeu o general, "ao contrário, eu a-dia de boa sorte a tratá-lo com uma parte do quadril do que a estátua de ouro". 
Vahagn (Heracles) - O terceiro deus do Panteão armênio. Vahagn era o deus do trovão e relâmpagos. principal santuário Vahagn Ashtishat foi localizado na cidade de Taron "mundo" (região da Armênia). Também ele era um deus da guerra. reis e senhores da guerra Armênia antes de ir para a guerra pedindo a ele para apoiá-los.
Ancient origem armênia de natalidade canção Vahagn
Em trabalho de parto foram céu ea terra,
Em trabalho de parto, também, o mar roxo!
As dores de parto realizado no mar vermelho palheta pequenas.
Por meio da oca do caule saiu fumaça,
Através do buraco da haste saiu chama,
E fora da chama um jovem correu!
Fiery cabelo que ele tinha,
Sim, ele também tinha barba flamejante,
E os seus olhos, eles eram como sóis!

Vahagn-deus 
 Վահագնի ծննդյան երգի հին հայերեն բնագիրը. Armênio versão
Երկնէր երկին, երկնէր երկիր,
Երկնէր եւ ծովն ծիրանի՜.
Երկն ի ծովուն ունէր եւ զկարմրիկն եղեգնկ.
Ընդ եղեգան փող ծուխ ելանէր,
Ընդ եղեգան փող բոց ելանէր.
Եվ ի բացոյն վազէր խարտեաշ պատանեկիկ.
Նա հուր հեր ուներ,
Բոց ունէր մօրուս,
Եվ աչկունքն էին արեգակունք:


 Astghik (em grego - Afrodite, da Mesopotâmia - Ishtar) - A deusa do amor, da beleza e da água. Ela era a esposa ou a amante de Vahagn, o deus do trovão e relâmpagos. Astishat no Seu templo era chamado "o quarto de Vahagn", onde Astghik reuniu-se com sua amante - Vahagn. Ela foi esculpida sem roupa, como jovem mulher bonita durante a natação. A festa em sua homenagem ocorreu em meados de Junho e foi chamado Vardevar. Ainda é comemorado na Arménia, vertendo água uns nos outros.

 

Nane (Athena) - A filha de Aramazd. A deusa da guerra. Seu culto foi estreitamente relacionado com o culto Anahit. E não foi um acaso que o seu Tample foi localizado na região Ekegyac (gavar), perto do templo com Anahit. Agora armênios costumam chamar sua"avó Nane" (Nan), o que significa que era uma deusa Nane influentes na antiga vida espiritual armênios. 


Mihr - O deus do sol e da luz celestial. Ele era o filho de Aramazd, o irmão de Anahit e Nane. Sua adoração foi localizado em Bagaharich. O templo pagão de Garni foi de adoração Mihr. 


 Armênio Tir Apollo-Deus

Tir (Apollo) - O deus da sabedoria, ciência e estudos, também intérprete de sonhos. Tir era secretário de Aramazd. Tir do templo estava localizado perto Artaxata e foi chamado de "Aramazds grchi divã" ou "Mehyan para estudar ciências".  




 


Amanor e Vanatur (provavelmente era o mesmo deus com vários nomes) - Amanor era o deus dos armênios ano novo e senhor do rendimento novo. A festa em sua homenagem ocorreu no final de Junly e foi chamado Navasard (ano novo). Sua adoração foi localizado na cidade de Bagavan. Se Amanor era o deus do novo ano e nova produção, Vanatur era o deus da hospitalidade e os anfitriões generosos. 

 

Tsovinar (Tzovinar) - A deusa da água, do mar e da chuva. Ela era uma criatura de fogo, que forçaram a chuva e granizo a cair do céu com a sua fúria. 

 

Spandaramet ou Sandaramet (Hades) - O deus dos subterrâneos. Ele era o deus do reino das pessoas mortas ou inferno. 
Aralezs - Os mais antigos deuses do panteão armênio, Aralezs eram deuses sob a forma de cães, cujos poderes incluíam a capacidade de ressuscitar os mortos lambendo as feridas limpas.

Barshamin ou Barshimnia - Este foi um dos ídolos transportados por Tigran da Mesopotâmia para a Arménia, e alojados na vila de Thordan, em Daranaghi. O branco brilhante ídolo foi feito de marfim e de cristal, feito com a prata. Barshamin O nome é derivado do fenício-Ba ala Shamin, na forma aramaica, que significa "senhor dos céus", como a Bel dos babilônios.

Gissaneh (Kissaneh) e Demeter-Demetr - Agatângelo ignora a existência desses dois ídolos na Taron. Por outro lado, deve ter havido algum terreno para o conto sobre a luta feroz do paganismo, como relatado por Hovhan (John) Mamikonian que viveu no século VII.