sábado, 30 de março de 2013

O que é um Zombie? Como matar ?

No mundo real não encontramos uma arma a cada seis gavetas que abrimos, e você com certeza precisa ler este texto para não ser uma presa caso um ataque de zumbis venha a acontecer. ( Quem avisa, amigo é ).

   Agora se pergunte, o que é um zumbi? Pode parecer simples, mas não é.

Zumbi na mitologia norte americana, brasileira, grega, romana, e até de alguns índios do Acre, é o morto vivoque vaga pelo mundo com propósito único de devorar os vivos. Alguns acreditam que eles dizem “Miooolos… miooolos…” ou “Céérebro… CÉÉREBRO….“, o que é uma grande besteira, porque zumbis só gemem, eles não tem o poder da fala (se sentiu poderoso só porque sabe falar agora né?).

Há quem acredite que eles se comuniquem em baileis  isso devido ao gemido ser muito semelhante ao som da baleia, mas nunca encontraram uma baleia e um zumbi no mesmo lugar para ter certeza, e muito menos se comunicando (como seria isso?)
zumbi O que é um Zumbi Este é um zumbi clássico (imagem), nada demais, parece uma pessoa que morreu e se levantou para uma busca incessante por carne de pessoas vivas.
Parece isso porque é. Sim, eu menti sobre que não parecia fácil, e também é simples, zumbi é um morto vivo que quer tedevorar, e se você não pará-lo, ele vai.
Identificar um é fácil: andar desorientado, olhar sem foco, emite constantemente um gemido de fome, roupas desarrumadas e provavelmente sujas de sangue, basicamente aparência alguém que morreu e resolveu dar uma volta.

Mas como ter certeza que é um zumbi e não uma pessoa extremamente mal cuidada ou mal tratada?
Primeira coisa a fazer é tentar se comunicar com ela, caso a resposta seja “ãããããã…”, ou algo do gênero, se prepare, mas não atire, ainda não dá para ter certeza.

Aponte uma arma para ele, vivos normalmente tem medo de armas, e uma vez que ele não reagir a nenhum dos dois testes, ainda não atire, pode ser um mendigo cego que sofreu um acidente bucal. Isso acontece.


Deixe algo para ele tropeçar, caso ele aparente sofrer alguma dor com a queda é melhor guardar a arma, mas caso contrário meu amigo, é a hora de ver miolos, os dele é claro, voarem para 25 direções diferentes.
Caso uma crise de ataques por zumbis "já esteja acontecendo", você deve ignorar esses testes e atirar, sempre na coisa mais próxima de ser um morto vivo.
Essas são as dicas mais básicas e necessárias que posso passar agora, futuramente mais lições (muito mais completas) serão liberadas, caso tenha alguma dúvida sobre zumbis, deixe-a nos comentários que no próximo post do assunto eu respondo com maior prazer.
Até lá, sobrevivam…

sexta-feira, 29 de março de 2013

Zombies, o que são ?

   A postagem veio a ser escrita devido as diferentes versões de Zumbis que as HQs ,filmes ,séries ,jogos ,internet e cultura popular criaram.
 Os zumbis não são nem um pouco simples, muitos pensam que são irracionais e apenas mordem,não sobem escadas e morrem facilmente. Na verdade os zumbis são relativamente inteligentes e perigosos em grupo. Esqueça as ideias que as ideias de zumbi que você conhece,veja os tópicos seguidos lá no começo:

1 zumbis são imunes a dor

2 zumbis não se cansam

3 zumbis só morrem com um ferimento na cabeça

4 zumbis pensam,mas não como nós,pensam em conjunto ,como uma matilha de lobos.

5 zumbis são irracionais

6 zumbis não escutam bem,não tem bom olfato e nem enxergam bem, afinal seus corpos estão em decomposição

7 zumbis não se curam

8 zumbis te infectam por qualquer ferimento

9 zumbis não usam nenhum tipo de ferramenta ou objeto

10 zumbis não se atacam

11 zumbis não tem hierarquia

12 zumbis não param de avançar enquanto não estiverem mortos

13 zumbis são muito mais fortes

14 zumbis não tem limitações físicas que nosso cérebro impõe

15 zumbis sobem escadarias mas não escadas verticais

Esses são 15 tópicos básicos sobre zumbis,eu poderia escrever centenas. Agora lembre desses tópicos e leia os seguintes, baseados em series ,filmes e jogos:

1 zumbis gemem e recuam ao levar um tiro(Resident Evil)(Dead Snow)

2 zumbis morrem com facadas no peito(Resident Evil)(Left 4 Dead)

3 zumbis tem olfato e audição apuradas(The Walking Dead)(Dead Snow)

4 zumbis tem reflexos rápidos(Resident Evil)(Dead Snow)(Left 4 Dead)

5 zumbis tem um zumbi chefe (Dead Snow)(Resident Evil)

6 zumbis novos podem ter pego a infecção pelo ar,e viraram zumbis ao morrer(The Walking Dead)

7 zumbis dirigem ,pilotam ,usam armas de fogo, lutam e tem táticas(Resident Evil)(Dead Snow)

8 zumbis morrem com um chute(Resident Evil)

9 zumbis borbulham e evaporam ao morrer(Resident Evil)
10 zumbis não abrem uma porta normal de madeira(Resident Evil)(Dead Snow)

10 Cães e até plantas podem ser zumbis(Resident Evil)

11 zumbis não sobem nenhuma elevação(Dead Snow)

12 zumbis podem ser transformados alá DeadPool em X-men Origins Wolwerine(Resident Evil)(Left 4 Dead)

13 zumbis Batem uns nos outros e se comem(me refiro a alimentação ,pervertido)(Resident Evil)(Dead Snow)

 Acho que 13 tópicos são o suficiente para mostrar o quanto a cultura influenciou nas características dos zumbis, o que começou como pessoas hipnotizadas em filmes dos anos 30 veio a se transformar em mortos vivos nos 50, e criar os serem atualmente mais famosos da ficção. Zumbis!

domingo, 24 de março de 2013

A Vassoura de uma Bruxa

     Bruxa sem vassoura não é bruxa de verdade, isso não constitui uma novidade. Bruxas europeias foram acusadas de voar em suas vassouras, e isso era considerado uma aliança com "forças demoníacas". Se tal feito fosse possível, seria realmente sobrenatural e, talvez bem demoníaca aos olhos de todos, contrastando com as simples curas e encantos de amor realmente praticado por nós Bruxas. Obviamente, esse mito foi criado pelos perseguidores das Bruxas.

A vassoura é um instrumento de poder da Bruxa utilizada para propósitos de proteção e purificação. Ela serve para varrer todas as energias negativas do espaço ritualístico, para favorecer as visitas dos seres férricos e das Deusas, assim como para nossa própria proteção, devemos deixar sempre nosso espaço sagrado bem limpo de energias danosas. A vassoura mágica também serve para realizarmos viagens astrais ao reino das fadas. Essa é uma das prováveis explicações para as pessoas acreditassem que as Bruxas voassem em suas vassouras.

Realmente não podemos nos separar dela.

Agora você aprenderá como fazer a sua e torná-la uma ferramenta mágica necessária para a realização de seus rituais.

Material:

1 vassoura feita de madeira e palha
 

Fitas de 30 cm nas cores branca, vermelha e preta.

3 ramos de tomilho (de 15 cm de comprimento)

  

3 ramos de lavanda (de 15 cm de comprimento)

  

3 ramos de sálvia (15 cm de comprimento)
Óleo aromático de cedro


1.Reúna todos os elementos que necessitarás e trace o círculo em torno de teu altar e chame os guardiães feéricos


 2.Faça uma trança com as três fitas e em seguida faça um nó em cada extremidade enquanto diz;


"Um, dois, três, que os seres feéricos venham de uma vez".


3. Use a trança de fitas para atar os ramos de tomilho, lavanda e sálvia. Enquanto o fazes, chama os seres feéricos que trabalham com o tomilho, da lavanda e da sálvia para que emprestem sua energia espiritual para proteger seu lar de qualquer mal e de energias não desejadas. Diga:


Seres feéricos do tomilho, peço proteção e bênçãos.

Seres feéricos da lavanda, peço proteção e bênçãos.

Seres feéricos da sálvia, peço proteção e bênçãos.


4. Agora pense em um nome para dar para sua vassoura mágica. Isso lhe dará maior poder. Utilize o óleo de cedro para escrever o nome na vassoura no cabo de madeira com letras, runas ou outros símbolos mágicos. Faça-o três vezes. Cada vez que escrever o nome, diga:


-"Consagro essa vassoura (diga o nome)

aos seres feéricos e protetores..

Que assim seja!

OBS: Não tente fazer isso, não sabemos se realmente funciona, então melhor não fazer por favor.

sábado, 23 de março de 2013


Magos, Bruxas e Feiticeiros: o Bem e o Mal na Literatura de Fantasia


Nota: se você não leu O Mágico de Oz e Wicked, vai encontrar spoilers neste artigo.

                                                                                                           Personagens praticantes de magia aparecem em histórias da tradição oral desde que o mundo é mundo. Muito antes que Harry Potter voasse em sua vassoura nas aulas de vôo de Madame Hooch em Hogwarts, feiticeiros e feiticeiras já andavam às voltas com palavras de poder, encantamentos, vassouras e caldeirões nos mitos e contos de fadas, as narrativas ancestrais que deram origem ao que hoje chamamos de Literatura.
E, embora nessas histórias antigas os bruxos e bruxas tenham sido retratados com frequência como personagens malignos, nem sempre isso aconteceu. Bem antes de a ideia de “Mago do Mal / Mago do Bem” ser personificada em Voldemort / Dumbledore, temos feiticeiras odiadas como Medéia e Circe (mitologia grega), magos nefastos como o tio de Aladim (1001 Noites), e bruxas terríveis como a madrasta de Branca de Neve (Irmãos Grimm); mas encontramos também magos benignos como Merlin nos mitos do Ciclo Arthuriano ou Gandalf na obra de J. R. R.Tolkien, e bruxas ambíguas como a da tradição oral russa, Baba-Yagá, que se apresenta ora com um aspecto maligno, ora com um aspecto maternal.
O arquétipo da bruxa, aliás, é caracterizado por essa ambiguidade: sua origem pode estar em antigas religiões matriarcais, em que se venera a Deusa, a Grande Mãe, que tanto pode doar vida como tirá-la. Há inúmeros exemplos em variadas mitologias (Inanna, Ishtar, Astarté, Ceridwen), mas uma das figuras mais arquetípicas nesse sentido é a deusa Kali, do Hinduísmo – deusa da morte mas também da vida, terrível porém necessária à manutenção da existência. Essa dualidade vai permear as figuras literárias que são sucedâneos do arquétipo da Mãe-Bruxa-Deusa através dos séculos (seja em figuras femininas ou masculinas, devemos notar) e que são descritas como praticantes de magia, feitiçaria, bruxaria – machos ou fêmeas.
Podemos começar a analisar como esses praticantes de magia são vistos nas histórias da literatura (e como com o passar do tempo essa visão muda, transforma-se, enriquecendo nossa percepção da ideia de Bem versus Mal) escolhendo dois casos interessantes.
O primeiro caso une a obra O Mágico de Oz, de L. Frank Baum (1900), a seu sucedâneo, o livro Wicked, de Gregory Maguire (1995).
O Mágico é Oz é considerado o primeiro e mais bem-sucedido livro de Fantasia infanto-juvenil dos Estados Unidos. Foi publicado em 1900, quando seu autor, o eclético Lyman Frank Baum, tinha 44 anos. Baum foi avicultor, produtor teatral e caixeiro-viajante, entre outras coisas; e, como ocorre a muitos escritores (inclusive eu mesma), começou a inventar histórias apenas para contá-las aos filhos. Após o lançamento do livro A Cidade Esmeralda de Oz, cujo título foi alterado para O Maravilhoso Mágico de Oz, ele se firmou como escritor e adaptou a história para uma versão musical, apresentada em Chicago em 1902. Daí o musical foi para a Broadway, e o grande sucesso do livro e da peça o levaram a escrever outras histórias baseadas na Terra de Oz.
Em 1939 seu primeiro livro foi transformado em uma superprodução da Metro sob a direção de Victor Fleming, estrelando Judy Garland e, embora houvesse uma versão anterior, nos primórdios do cinema, esta foi considerada a definitiva. A grande popularidade da produção fez com que a obra se transformasse em uma das histórias mais conhecidas e parodiadas na história das telinhas e telonas. Os personagens se tornaram parte da cultura oral, virtual, televisiva e cinematográfica: quem nunca ouviu falar no Mágico de Oz, na Cidade Esmeralda, nos Munchkins, na Estrada de Tijolos Amarelos, nos sapatos encantados, nos Macacos Voadores e na Boa Feiticeira Glinda, além dos inefáveis Espantalho sem cérebro, Homem de Lata sem coração e Leão covarde? Quem nunca cantarolou a canção “Over the Rainbow”?
A Terra de Oz é um mundo colorido – em oposição ao mundo cinzento original da protagonista, Dorothy (o Kansas). Sob esse ponto de vista, trata-se de uma Utopia: uma terra cheia de magia, animais falantes e bons sentimentos – veja-se como Dorothy encontra acolhida e bondade pelo caminho – exceção feita, é claro, aos antagonistas como a pérfida Bruxa Malvada do Oeste e monstros ocasionais, como os Kalidahs e os Cabeças-de-Martelo. O Mágico (uma tradução paraWizard, que hoje seria traduzida de preferência como Mago, ou Feiticeiro; veja nota de rodapé.[1]) é um governante na Cidade Esmeralda, temido e poderoso. Mais tarde descobrimos que na verdade Oz é humano, e não possui capacidade mágica alguma; usa de tecnologia, truques, para impressionar os Ozianos e se manter no poder (é peculiar como, ao optar pela tecnologia como forma de dominação de um povo, ele se assemelha a Saruman, embora o Istar [mago] de O Senhor dos Anéis possuísse, sim, poderes de magia, apesar de que não pudessem superar os de Gandalf, que o combateu antes e depois de se tornar Gandalf o Branco).[2]
No entanto, Oz não é perverso, é apenas uma fraude, um usurpador; e tem medo dos reais poderes existentes na Terra de Oz – as quatro Bruxas, do Norte, Sul, Leste e Oeste. Nesse cenário, tais personagens (suas designações às vezes são traduzidas como Bruxas, às vezes como Feiticeiras, uma palavra menos carregada de carga semântica negativa) dominam os quatro países, ou regiões, Ozianas: Gillikin ao Norte, Quadling ao Sul, Winkie / Winkus a Oeste e Munchkin a Leste. As Bruxas do Leste e do Oeste são malignas, enquanto as do Norte e do Sul são benignas. A única a ser designada pelo nome, por Baum, é Glinda (segundo ele, a Bruxa Boa do Sul).
O clássico de Baum está novamente em efervescência hoje em dia por obra e graça do autor Gregory Maguire, que em 1995 publicou o best-seller Wicked (Maligna,), uma versão da história de acordo com o ponto de vista da Bruxa Malvada do Oeste – ou, talvez, fosse mais correto chamar o livro de uma versão ampliada das motivações dos personagens, centrada no relacionamento entre Glinda e Elphaba (a Maligna, ou Wicked Witch of the West do título) e levando em conta uma história anterior da Terra de Oz e um detalhamento das relações entre os diversos povos Ozianos.
Em Maligna, Oz não é mais uma Utopia, um mundo colorido e bonitinho, mas um mundo enroscado em diversidades, que fazem com que as diferentes terras / diferentes raças convivam num delicado equilíbrio político – e onde existem dúvidas, preconceitos, divergências religiosas, problemas com a posse dos meios de produção, luta pelo poder, assassinatos, corrupção, erotismo, censura e terrorismo. Ah, sim, e magia.
Essa intrigante e perturbadora fantasia é uma versão do que teria ocorrido na Terra de Oz antes e durante a visita da menina  Dorothy àquele mundo, porém contada do ponto de vista da Bruxa Malvada do Oeste, o que faz com que, como é dito na contracapa do livro, após essa leitura nunca mais olhemos para Oz da mesma forma…
O foco na vida das bruxas é mostrado com detalhes que não existem no livro que deu origem a tudo. Glinda, aqui, será a Bruxa Boa do Norte; Nessarose, a Bruxa Má do Leste; e sua irmãElphaba, a Bruxa Malvada do Oeste. Tais personagens são desenvolvidas desde a infância/adolescência até o momento em que entram em confronto com o personagem ambíguo do Mágico de Oz (grandes surpresas quando percebemos sua verdadeira natureza…) e da tremenda Madame Morrible – esta sim, a verdadeira malignidade da história, e que não está presente no clássico. A pergunta inicial que Maguire coloca é: por que Glinda é tão amada e Elphaba tão odiada? O que fez as Bruxas serem o que são?Maldade? Bondade? Ou a força onipresente da Propaganda?
Os Munchkins, Winkies e Quadlings são mostrados de uma forma bem diferente do que nas obras originais; e quanto a Dorothy, a garota não é mais apenas a protagonista boazinha que (literalmente) caiu em Oz por obra do acaso – ela aparece como uma inocente útil que se envolve com a luta por poder e liberdade em Oz. Mas, de certa forma, essa noção já estava presente em Baum. No livro original, quando a garota finalmente chega à Cidade Esmeralda (após percorrer a Yellow Brick Road, estrada de tijolos amarelos) e encontra o Mágico, as palavras dele são as seguintes:
– Você não tem o direito de esperar que eu a mande de volta ao Kansas, a menos que você em troca faça algo por mim. Nesta terra todo mundo deve pagar por tudo que obtém. Se você quer que eu use meus poderes mágicos para mandá-la de volta a sua casa, precisa fazer alguma coisa por mim antes. Ajude-me que eu ajudo você.
– Que devo fazer? – perguntou a menina.
– Mate a Bruxa Malvada do Oeste – respondeu Oz.
Maguire leva às últimas consequências esse diálogo. Manipulada por Oz, a criança deve se tornar uma assassina. O resultado é que o Bem e o Mal se confundem, e de repente não podemos distingui-los claramente, pois também nós, leitores, somos ofuscados pelas verdes e hipnotizantes luzes da Cidade Esmeralda. No torvelinho que se segue a personagem mais fascinante é Elphaba, a menina que nasce verde e que, sem perceber, vai sendo transformada pelas circunstâncias na figura que hoje temos como estereótipo da malignidade. Seria ela realmente maligna, ou apenas teria optado por manter seu livre arbítrio diante de um déspota? De repente, o Mágico de Oz não é mais apenas um atrapalhado usurpador, tornou-se uma figura assemelhada a um Sauron (de O Senhor dos Anéis), um Galbatorix (de Eragon), um Tirano (de Crônicas do Mundo Emerso) e tantos outros arquétipos do detentor de poder militar, esteja ele à direita ou à esquerda de uma classe média que preferiria permanecer neutra quanto à política. Perdidos na história, em meio à eterna dualidade do Bem contra o Mal, enxergamos nuances inesperadas nas entrelinhas do discurso que envolve esses dois conceitos – em Wicked não tão rígidos quanto na obra clássica, embora, como vimos, até ali já se abrisse certo espaço para uma discussão não-maniqueísta.
A versão da Broadway para Wicked, um musical magnífico, em cartaz desde 2003, é mais leve e menos complexa que a história do livro, mas transborda de ironia e sarcasmo quanto à hipocrisia de uma sociedade ávida por bodes expiatórios (e um dos bodes expiatórios aqui é mesmo um Bode…). Mas são ricas e interessantíssimas as discussões resultantes desse embate entre O Mágico de Oz livro, musical e filme e Wicked (livro e musical, sem esquecermos que diz-se haver em Hollywood a pré-produção uma versão para cinema, prometida para 2010).
Na saída do teatro, na Broadway, em letras garrafais (verdes, é claro), há os dizeres:
YOU ARE NOW LEAVING OZ. REALITY RIGHT AHEAD.
DRIVE (OR FLY) CAREFULLY.
Ao deixar a Terra de Oz, então, e encontrar a Realidade à nossa frente, restam-nos as dúvidas e a necessidade premente de analisar sempre, duvidar sempre, das noções de Bem e Mal que nos são apresentadas, na ficção ou na realidade.
O segundo caso que gostaríamos de comentar, ao confrontar algumas versões de obras de Fantasia que abordam Magos, Bruxas e Feiticeiros, é a história de Branca de Neve. Certa ocasião, para compor uma peça teatral encomendada, li pelo menos dez versões desse conto folclórico, recontado pelos irmãos Grimm em sua forma mais conhecida. Em todas elas encontrei a garota, Snow White (Branca de Neve) retratada como a proverbial princesinha dos contos de fada, bondosa, amorosa e merecedora de toda a felicidade, enquanto sua Madrasta é maligna, dada a práticas de magia negra e traições sem fim. Os mesmos estereótipos que cercam Dorothy e Elphaba.
Originalmente, como ocorre com os contos de fada, esta não era uma história para crianças; com o tempo, porém, passou a ser; e reconhecemos sua origem não-infantil claramente, ao analisar os castigos a que a Madrasta-Bruxa é submetida no final do conto. Eles dariam inveja a um torturador da Inquisição: vão desde a versão açucarada da Disney, em que a tempestade a faz cair de um precipício, até a condenação à morte, que a faz ser levada a uma praça pública e ter de calçar um par de sapatos de ferro incandescentes, para dançar até cair morta.
Podemos encontrar, porém, uma versão dessa história que faz o que Wicked fez a Oz: mostra a versão do antagonista – não mais a Bruxa Malvada do Oeste, mas a Madrasta de Branca de Neve. Em Smoke and Mirrors, uma coletânea de contos do autor britânico Neil Gaiman, o conto Snow, Glass, Apples retrata Branca de Neve como uma vampira – faz sentido, afinal a garota é branca como a neve, tem a boca vermelha como sangue, e ostenta um aspecto frio, gelado, presente até em seu nome.
Então a inversão acontece novamente: o Bem e o Mal se confundem, e a Rainha, a feiticeira maligna que enfeitiça a enteada com uma maçã envenenada e manda arrancar-lhe o coração, estaria apenas tentando livrar o mundo de uma gélida sugadora de sangue. O que a condena (a Rainha) a uma morte terrível. Perturbador, não?
Não há dúvidas de que, se O Mágico de Oz e Branca de Neve são hoje consideradas histórias exemplares para crianças, reflexões sobre elas a que obras como as de Maguire e Gaiman nos levam são bem-vindas e salutares. Num mundo em que pessoas e instituições, devidamente respaldadas por leis setoriais ou escrituras ditas sagradas, ainda queimam livros (literalmente), e seus autores são execrados por parcelas da população que abençoam a censura, consideram a tortura a terroristas aceitável e certamente aplaudiriam a execução pública de praticantes de magia / bruxaria / feitiçaria ou quaisquer práticas que eles julguem como tais – é mais do que importante discutir os arquétipos e as noções de Bem e Mal presentes nos livros, suas implicações e motivações.
E está aí uma das funções mais importantes da Literatura Fantástica.
Leituras sugeridas:
O Mágico de Oz – L. Frank Baum. Editoras: Ática, Martin Claret, Ediouro, L&PM.
Maligna – Gregory Maguire. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.
Branca de Neve – Irmãos Grimm. Inúmeras editoras.
Smoke and Mirrors – Neil Gaiman. New York: Harper Collins, 1998.
Oi amigos Magos, e amigas Bruxas

    Queremos pedir desculpas pela nossa ausência, mais logo voltaremos a postar. Mais em quanto isso nós nos viramos para conseguir postar pra vocês.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Olá Meus Magos e Minhas Bruxinhas,
Paramos de postar recentemente, pois a Maria Gabriela está sem internet e eu(Giovanna) estou com muita coisa de escola e não estamos conseguindo postar.
Desculpem por tudo mesmo.
Quando tudo se resolver vamos voltar normalmente JURAMOS!

Para quebrar ainda outro galho:


CURIOSIDADES E INFORMAÇÕES SOBRE AS BRUXAS


Segundo os historiadores, as bruxas jamais existiram e as pessoas condenadas à fogueira sob a acusação de bruxaria sequer tinham vínculos com religiões pagãs ou “demônios”. Os supostos bruxos eram, em grande parte, hereges, gente que não seguia o catolicismo. Havia também casos de pessoas que arderam nas fogueiras apenas por serem… diferentes!

A maior parte das perseguições às bruxas não ocorreu, ao contrário do que se diz por aí, durante a Idade Média, mas no início da Idade Moderna ( do final do século XIV ao início do século XVIII).

O número de condenados à fogueira por prática de bruxaria está longe de ser irrisório. Calcula-se que foram entre 40 mil e 50 mil pessoas. Alguns historiadores, no entanto, sugerem que esse número tenha passado de 200 mil.

O primeiro julgamento coletivo de pessoas acusadas de bruxaria aconteceu em 1428 na cidade de Valais, na Suíça.

Ocorreram diversos surtos histéricos de caça às bruxas. O mais conhecido foi o da cidade norte-americana de Salem. Na ocasião, mais de 150 pessoas foram presas, julgadas e condenadas à forca depois que algumas crianças alegaram ter sido “enfeitiçadas”.

A última condenação à fogueira por bruxaria aconteceu na Polônia no ano de 1793.

Publicado em 1487, o delirante livro O Martelo das Feiticeiras serviu por um longo tempo de manual contra as bruxas. Era lido por católicos e protestantes. Segundo os seus autores, as bruxas tinham o poder de sequestrar e esquartejar crianças, participar de rituais de canibalismo, transformar pessoas em sapos ou cobras, envolver-se em orgias com a participação de demônios e lançar maldições só com o olhar.

Só para se ter uma idéia do ponto a que chegou a histeria coletiva: gatos pretos eram mortos por causa da “suspeita” de que pudessem ser bruxas transformadas.

O perfil de boa parte das vítimas; mulheres camponesas que moravam sozinhas – muitas vezes à beira de estradas – e que ganhavam a vida fazendo simpatias ou remédios caseiros.

As curandeiras tinham prestígio em suas comunidades. Elas faziam poções e medicamentos à base de ervas que eram vendidas à população como remédios. Também ganhavam alguns trocados como terapeutas e parteiras. Eram, em muitas comunidades, chamadas de “mulheres sábias”… até começar a histeria coletiva.

Com o passar do tempo, foi provado que uma grande parcela das ervas usadas pelas “mulheres sábias” tinham realmente poderes medicinais. É o caso da esclaréia, planta que contém substâncias que ajudam a aliviar as cólicas.

Ao contrário do que é normalmente propagado, a tortura nunca foi usada em grande escala pela Inquisição. Mas é sabido que centenas de pessoas foram cruelmente torturadas com o objetivo de arrancar confissões/revelar heresias, entre elas as mulheres acusadas de bruxaria.

Um hábito comum entre os inquisidores era despir as acusadas de bruxaria atrás de tatuagens, verrugas ou marcas que indicassem ligações da pessoa com o demônio.

O Dia das Bruxas – mais conhecido como Halloween – tem origem em antigas celebrações celtas. A data coincide com o início do Samhain, uma comemoração que marcava o início do ano novo celta, o fim da colheita e o início do inverno – período comumente associado aos mortos.

Os celtas acreditavam que era possível entrar em contato com o mundo dos mortos durante o Samhain. Para eles, o contato liberava todo tipo de espírito, de pessoas mortas a bruxas e demônios. Leite e comida eram usados para acalmar esses espíritos além de que, durante as celebrações, os celtas se fantasiavam com pele e cabeças de animais abatidos. Vem daí a tradição das fantasias no Halloween.

O Halloween é festejado no Reino Unido, Irlanda, Canadá e, principalmente, Estados Unidos. Recentemente, foi exportado para países como o Brasil.

Filmes e desenhos sobre bruxas: As Bruxas de Eastwick, A Bruxa de Blair, A Feiticeira, As Bruxas de Salem, O Mágico de Oz, Branca de Neve e os Sete Anões, Abracadabra, todos os filmes de Harry Potter e outros.

Bruxos e bruxinhos mais famosos da TV e do cinema: Harry Potter, Feiticeira Faceira, Madame Min, Maga Patalógica, Samanta (A Feiticeira), Morgana (Castelo Rá-Tim-Bum), entre outros.

quarta-feira, 13 de março de 2013


Dicas de leitura para quem gosta de bruxas

Essa bruxa é boa ou má? As bruxas podem ter bebês? Bruxas vão ao parque? Essas são algumas das perguntas que você pode escutar de seu filho ao ler para ele. E não há resposta certa. Cada livro trará uma versão, pois na literatura não existe uma bruxa. Há várias bruxas.
É verdade que nos contos de fadas elas são bem parecidas. Velhinhas, fadas ou madrastas. Quase sempre ameaçadoras e más. Apesar de serem famosas e terem conquistado muitos leitores, confie: outras bruxas também podem animar as histórias.
Bruxas atrapalhadas, misteriosas, divertidas, sociáveis (e até boas!) têm sido protagonistas de livros infantis, juvenis e adultos. Abaixo você encontra indicações de leitura para todas as idades, inclusive para você, caso queira reencontrar-se com ela.

As Memórias de Bruxa OnildaAutores: E. Larreula e R.Capdevila
Você sabia que as bruxas não aprendem a andar de bicicleta como costuma acontecer com as crianças? E que tampouco se divertem com brinquedos comuns? Nesta história, Bruxa Onilda conta suas memórias desde seu nascimento até as primeiras confusões familiares. Conta de seus primeiros experimentos com poções mágicas e como aprendeu a planar em vassouras voadoras. Só mesmo lendo o livro para saber quem foram os convidados que vieram conhecê-la logo em seus primeiros dias de vida!


As férias da Bruxa Onilda
Autores: E. Larreula e R.Capdevila
Tanto para aqueles que acompanham a Bruxa Onilda nos outros livros da coleção, como aqueles que a estão conhecendo pela primeira vez, este livro é um dos favoritos. Morta de calor em seu castelo, Onilda decide tirar umas férias na praia, um lugar fresquinho e sossegado. Mas as coisas não acontecem bem assim. Sobrevoando a praia em sua vassoura mágica, mal consegue ver a areia, tantas são as pessoas que tiveram a mesma ideia do que ela. Com seus trajes e jeito de bruxa, não passa despercebida, agitando as férias de todos que encontra no caminho!


Bruxa, Bruxa venha à minha festa
Autor: Arden Druce
Logo de cara já levamos o primeiro susto: enrugada, orelhuda e com uma verruga na ponta do nariz é a bruxa da capa. Não desista de ler este livro para seu filho por causa disso, pois será isso o que ele mais vai gostar! As ilustrações roubam a cena e permitem que as crianças se divirtam com os convidados desta festa: Bruxa, Gato, Espantalho, Coruja, Árvore, Duende, Dragão, Pirata, Tubarão, Cobra, Unicórnio, Fantasma, Babuíno, Lobo e até Chapeuzinho Vermelho! Quando chegarem ao fim da história, saberão quem é a dona desta festa tão bem frequentada!


Cacoete
Autora: Eva Furnari
Na cidade Cacoete todos eram muito organizados. As ruas eram alinhadas em ordem alfabética, as mulheres usavam vestidos de bolinha e os homens calça xadrez com camisa branca. Frido também era um menino organizado e sabia que o presente do Dia dos Professores não podia ser outro: tinha que ser uma maçã. Mas a fruta se esgotou na cidade. Que enrascada! Como ele sairá dessa? Em busca da maçã, Frido vai parar numa casa na floresta e é recebido por uma senhora que assa uma batata no forno. Leia a história e veja o que sairá de lá!


As cartas de Ronroroso
Autores: Hiawyn Oram e Sarah Warburton
Ronroroso Saramago de Bragança, RB, vem de uma família de gatos com boa reputação na arte de servir bruxas. Mas ele tem um grande problema: sua bruxa não quer ser uma bruxa. Em suas palavras: “Ela se recusa a gargalhar como bruxa. Não quer montar em vassouras. Não usa pernas de sapo, olhos de salamandra, asas de morcego em nossas poções. E não quer saber de assustar as crianças”. Passa, então, a trocar cartas com o seu tio, um experiente servo de bruxas, a pedido de bons conselhos e feitiços que façam com que Hilda Bruxilda se torne uma verdadeira bruxa!


Contos de Grimm, v. 2
Autor: Maria Heloisa Penteado
O que são Contos de Grimm? São histórias que foram escritas pelos irmãos, Jacob e Wilhelm, na Alemanha, no século XIX. A Bela Adormecida, A Branca de Neve, Cinderela e Rapunzel são alguns dos contos dos irmãos que foram reescritos por Maria Heloisa Penteado. Apesar de retratarem a cultura de um país tão distante do nosso e de uma época tão antiga, as histórias foram reinterpretadas por inúmeros autores e permanecem vivas até hoje. Elas tratam de forma contemporânea muitas das questões humanas e por isso são tão apreciadas pelas crianças!


A Bruxa SaloméAutor: Audrey Wood
Uma senhora possuía sete filhos. Seus nomes eram: Segunda-Feira, Terça-Feira, Quarta-Feira, Quinta-Feira, Sexta-Feira, Sábado e Domingo. Viviam todos juntos em um vilarejo distante da cidade e ajudavam nos afazeres domésticos. Antes de ir ao mercado, a mãe perguntou a cada um deles o que gostaria que ela trouxesse do mercado e avisou-os para não abrir a porta a ninguém. Mas os pequenos não resistiram à tentação de uma visita especial que trouxe consigo um enorme saco de ouro. Imaginem o que aconteceu quando a Bruxa Salomé entrou em sua casa…


Manual Prático de Bruxaria em Onze LiçõesAutor: Malcolm Bird

O próprio nome diz: o livro é um manual prático de bruxaria em onze lições. Se o seu filho é um aprendiz de feiticeiro e sempre quis saber quais são os ingredientes para uma boa poção mágica, qual é o feitiço para ficar invisível,  quais são as maiores travessuras do Halloween e outras curiosidades sobre as bruxas, não tenha dúvidas: no manual ele vai encontrar! Só não se assuste se as bruxarias usarem unhas de pés, caca de nariz e sapos esverdeados!

O Manual da Bruxa para Cozinhar CriançasAutor: Keith McGowan

Nos tempos dos Irmãos Grimm era fácil! As crianças se perdiam nas florestas, pediam informações a estranhos e era simples pregar uma peça nelas e devorá-las num instante! Mas e hoje? Como uma bruxa faria para comer essas criaturinhas? Este é o livro de uma bruxa contemporânea que quer manter a tradição dos contos de fadas. Por isso, passa a frequentar cinemas, faz passeios infantis e conta com muitos ajudantes para conseguir fazer jus à façanha que tornou tantas bruxas famosas.

A Estranha Madame MizuAutor: Thierry Lenain

Imagine só o que você faria se começasse a escutar barulhos estranhos vindos do apartamento de sua vizinha. Pois foi exatamente o que aconteceu com Zoe. Uma menina calada e solitária, que no silêncio de seu quarto foi invadida por gargalhadas e bengaladas que mais se pareciam com bruxarias. Corajosa, a menina invade o apartamento de Madame Mizu para tirar sua dúvida! Se você também tiver coragem, leia o livro e descubra com Zoe se a estranha senhora é mesmo uma bruxa.

Creuza em crise – Quatro Histórias de uma Bruxa AtrapalhadaAutora: Silvana Tavano
Creuza está em crise: como se comportar no mundo moderno? Habituada a fazer feitiços com sapos, conviver com morcegos e a voar em sua vassoura mágica, tem de se adaptar às regras dos novos tempos. Quem ler este livro poderá se divertir com as atrapalhadas de Creuza em sua primeira viagem de avião e em uma temporada na praia com seu primo. Mas quem quiser gargalhar de verdade, tem que ler a história de quando Creuza recebe uma visita em sua casa, mas nem imaginava que ela viria com um cachorro!


A Bruxinha que era BoaAutora: Maria Clara Machado
Que tal aproveitar uma boa história de bruxa para fazer teatro? Maria Clara Machado é autora de uma das peças infantis mais famosas do Brasil. O objetivo é que qualquer pessoa possa participar da história sobre uma aprendiz de feiticeira que não aceita viver no mundo maldoso em que nasceu. Convide seus filhos para participar!


As Brumas de AvalonAutora: Marion Zimmer 

Dividida em quatro volumes, As Brumas de Avalon é uma adaptação da Lenda do Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda. Mas aqui, as protagonistas são as mulheres. A história passa a ser analisada do ponto de vista de personagens bem emblemáticas como Guinevere, mulher de Artur, Viviane, a Senhora do Lago e Morgana, irmã de Artur e também reconhecida como uma poderosa e influente feiticeira. A famosa saga medieval continua tendo como cenário a imaginária ilha de Avalon, com suas intrigas e disputas territoriais. Trata-se, acima de tudo, da história de um profundo conflito entre o cristianismo e as religiões pagãs.

A Letra EscarlateAutor: Nathaniel Hawthorne
Esse é a obra-prima de Nathaniel Hawthorne, considerado o primeiro grande romancista dos Estados Unidos. A história se passa em uma comunidade puritana de Boston, no século XVII. A jovem Hester Prynne é condenada a uma vida de desonra após se envolver em um adultério. O castigo? Carregar no peito a letra “A” de adúltera. Apesar de tudo, a jovem decide criar sozinha a filha ilegítima e manter em segredo a identidade de seu amante. Uma obra que trata dos dilemas de uma personagem que busca o direito à liberdade afetiva em meio a um rígido moralismo social.

A Hora das BruxasAutora: Anne Rice

A autora do famoso livro “Entrevista com Vampiro” decidiu que, agora, era hora de falar de bruxas. Mantendo os temas que a consagraram, como o erotismo e as paixões arrebatadoras, Anne narra a saga da família Mayfair, envolvida em feitiçaria e forças ocultas ao longo de quatro séculos.  A história, dividida em dois volumes, não segue ordem cronológica e passa por lugares como os EUA, Haiti e França para explicar intricadas relações familiares.

O Livro Perdido das Bruxas De SalemAutora: Katherine Howe
Em 1692, na cidade norte-americana de Salem, mais de 150 pessoas foram presas e acusadas de bruxaria e mais de vinte condenadas à forca. Esse fato real é a inspiração para a história criada por Katherine Howe. No livro, a estudante Connie Goodwin está finalizando sua dissertação de mestrado em Harvard, quando acaba no interior do condado de Essex para ajudar na reforma da casa da avó. A região é a mesma de Salem. Lá, ela se defronta com a misteriosa vida de Deliverance Dane, uma mulher reconhecida em sua época por curar doentes, receitando remédios e poções. Instigada pela história do lugar e por essa figura feminina, Connie passa a dedicar seu tempo em busca de vestígios que possam explicar parte desse trágico momento histórico.

A Descoberta Das BruxasAutora: Deborah Harkness
Diana Bishop passou toda a vida tentando esquecer sua descendência bruxa. Órfã aos sete anos, seu único desejo era ser uma humana como qualquer outra. Até o dia em que encontra um manuscrito secreto na Biblioteca Bodleiana de Oxford, chamado Ashmole 782. A descoberta desencadeia uma guerra no mundo mágico, e Diana se torna o maior alvo. Ela vai contar com a ajuda questionável de um charmoso geneticista chamado Matthew Clairmont, um vampiro de 1.500 anos. Uma história eletrizante, repleta de magia e romance.