sábado, 1 de setembro de 2012

Sereias, Tritões e Ninfas

  A água está presente em todos os nossos momentos, em tudo que nos rodeia, levando-nos ao mundo feérico e trágico dos graciosos tritões, sereias. 

Os babilônios eram conhecidos por cultuar o deus do mar Ea. Um tritão: um homem com a cauda de peixe. Oannes, para os gregos, emergiu do Erythrean Sea para transmitir conhecimento ao homem. 

Os sírios e os filisteus também cultuaram sua deusa sereia semítica, cujas lendas se enleam; os assírios a chamam Atargatis, deusa da lua, do amor e da fecundidade, e os filisteus, Derceto, esta jogou-se no mesmo lago, após matar um de seus sacerdotes e abandonar a filha Semíramis no deserto.
Derceto é contemplada com uma cauda de peixe. Semíramis é rainha da Babilônia.

Nos mapas do Renascimento podia ler-se a frase "Aqui estão as sereias", e muitas crônicas sobre sereias capturadas foram escritas.
Os exploradores visualizaram a aparição de sereias, com cabelos verdes na Antártida, e com cabelos azuis nas Bahamas.

Hoje em dia, há rumores da existência de um homem-peixe em Liérganes, na Cantabria, e ninfas no rio Ebro.
As sereias e os tritões para os chineses, são Fuxi e Nu Gua; para os indianos, Trita e Voshnu; para os gregos, Poseidon, Amphitrite; para os japoneses, Ningyo; para os habitantes de Cornwall, Merrymaids; para os irlandeses, Merrows ou Muirruhgach; para os Shetland Islands, Sea-trow; para os escandinavos, Havfrue e Havmand; para os noruegueses, Havfine; para os romanos, Neptune.


Os mortais ficavam encantados com as sereias e se lhes dessem ouvidos seria um desatino. As sereias atraindo os marinheiros com suas mágicas vozes, cantando, tocando maravilhosamente instrumentos musicais,  e fazendo os navios encalharem e seus tripulantes afogarem-se. 

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