meia-noite vai em uma encruzilhada, tira a roupa e vira pelo avesso. Depois dá
sete nós em qualquer parte da roupa, e em seguida deita-se no chão e rola da
esquerda para a direita, como um animal, então vira bicho
Corre com os joelhos e
cotovelos, os quais pela manhã estão ensangüentados. Da meia-noite as duas
horas, o lobisomem tem de fazer a sua corrida, visitando sete adros (cemitérios)
de igreja, sete vilas acasteladas, sete partidos do mundo, sete outeiros,sete
encruzilhadas até regressar ao mesmo espojadouro, onde readquire a forma
humana.
Quem ferir o
Lobisomem, quebra-lhe o fado, mas que não se suje no sangue, do outro modo, herdará
a triste sorte.
Uma outra lenda slava liga
o urso ao Lobisomem, que só poderia ser morto com uma bala de prata forjada á
noite, perto de um cemitério. Mas, segundo relatos e escritos antigos, uma bala que
se unte com a cera de vela, que ardem em três missas de Domingo ou na
missa-do-galo, na meia-noite de natal também pode matá-lo, mas, deve se mirar
e atirar na sombra dele.
Outra forma de livrá-lo de
sua sina é espetá-lo com o espinho de uma Laranjeira que tenha sido plantada
numa sexta-feira,á meia-noite. No momento em que a fera está se transformando em
humano, deve ser-lhe a estocada com o espinho.
È descrito como uma pessoa
pálida, magra, com pelos e barbas cerrados e abundantes, as sobrancelhas grossas
praticamente, ou muitas das veses, se juntando e orelhas grandes. São sorumbáticos
e esquivos,tem por costume longas caminhadas á noite por lugares desertos ou
cemitérios.
Há uma planta por nome de
Umburana,que segundo histórias, sob sua sombra o Lobisomem se desencanta, na
madrugada da sexta-feira fatídica.
O fumo em corda pode ser
usado para prende-lo, dizem que é o único tipo de corda que amarra este ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário