sexta-feira, 3 de agosto de 2012

 A Fera interior e a Loucura

O que poucos sabem é que como toda a lenda, esta possui seus fundos de verdade. Até que ponto é ficção e onde entra o real irá de acordo com o imaginário e o ceticismo de cada um de nós.

        

Fera: Bom, uma pessoa pode se transformar de acordo com seu humor ou até mesmo sentimentos ... O animal que a pessoa se torna é um carnívoro poderoso, grande - ele é assustador mesmo sem intervenção sobrenatural. Ao sofrer a transformação, a pessoa vira algo que amedronta, não tendo como escapar. Se a licantropia for transmitida por uma mordida, a vítima enfrenta a ameaça contínua de sofrer espantosas transformações indefinidamente se sobreviver ao encontro.

Loucura: Licantropia clínica é uma rara síndrome psiquiátrica na qual a pessoa afetada sofre a ilusão de poder se transformar, ou de fato ter se transformado, em um animal, ou que tal pessoa é, de alguma forma, um animal. A palavra é derivada da condição mitológica da Licantropia, uma aflição sobrenatural na qual as pessoas se transformam fisicamente em lobisomens. A palavra zooantropia é algumas vezes usada para a ilusão de que uma pessoa se transformou em um animal qualquer, e não especificamente em um lobo.
Indivíduos afetados relatam a crença ilusória de que se transformaram, ou que estão no processo de se transformar em outro animal. Já foi relacionada com as alterações de estado da mente que acompanham a psicose (o estado mental distorcedor da realidade que, tipicamente, envolve ilusões e alucinações), sendo que a transformação aparentemente só ocorre na mente e comportamento da pessoa afligida.
Um estudo em licantropia do Hospital McLean relatou uma série de casos e propôs alguns critérios diagnósticos através dos quais a licantropia poderia ser reconhecida:
Em um momento de lucidez, ou em retrospectiva, um paciente relata que algumas vezes se sente ou se sentiu como um animal. Um paciente se comporta de uma maneira que se assemelha ao comportamento de um animal, por exemplo, gritando, rosnando ou rastejando.
De acordo com esses critérios, ou a crença ilusória na transformação atual ou passada, ou o comportamento que sugere que a pessoa se crê transformada, é considerado evidência de licantropia clínica. Os autores destacam que, embora a condição aparentemente seja uma expressão de psicose, não há um diagnóstico específico de doença mental ou neurológica associada às conseqüências comportamentais.

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