terça-feira, 7 de agosto de 2012

Lobisomens "Existen"

   As Explicações Científicas.

A doença real conhecida como licantropia (do grego lykoi” – lobo – e “anthopos” – homem ) foi, sem dúvida, uma das principais fonte de onde se originou o mito do lobisomem como hoje conhecemos.
Vítimas da licantropia agem como e acreditam ser um lobisomem. É preciso ressaltar entretanto, que este é um distúrbio mental, não físico, e não existe qualquer ocorrência de “"transformações reais" antropomórficas.

Outro exemplo curioso aconteceu no México. O geneticista Dr. Luis Figuera do Centro de Pesquisa
Biomédica de Guadalajara, estudou e documentou o caso de uma família inteira de mexicanos
acometida de um raro distúrbio genético. Todos os 32 membros da família apresentam uma disfunção
que provoca o crescimento abundante de pêlos por todo o corpo e são discriminados pelo povo local.
Um deles se apresenta como “homem-lobo” num circo intinerante. Estudos modernos oferecem explicações mais plausíveis, baseadas em princípios científicos. Muitos acreditam que o “o estado de Licantropia” pode
ser causado por uma interpretação errônea de doenças mentais mais comuns como esquizofrênia,
psicose, reação maníaca depressica e epilepsia psicomotora.

Existe também uma explicação com bases químicas que justifica a origem do mito do lobisomem
e das ocorrências de “licantropia” durante a idade média. A dieta da maioria dos aldeões nesta época
era composta de pão, usualmente infectados por um fungo denominado Ergot. O Ergot contém
alcalóides químicamente relacionados ao Ácido Lisérgico (conhecido popularmente como LSD).
Esta droga provoca alucinações, mudanças bruscas de humor, confusão de pensamentos e altera as percep
ções de tempo e espaço. Pode causar a sensação de perda de auto-controle e terror extremo.

Na cidade francesa de Point St. Esprit. As vítimas tinham terríveis visões, imaginavam estar sendo atacadas por tigres e cobras e se viam tranformando-se em bestas irracionais. Este incidente sugere que, talvez, alucinações orgânicas possam ser o segredo da origem do mito do lobisomem muito mais do que as causas sobrenaturais exploradas amplamente nas lendas conhecidas. Outra teoria aponta doenças como a raiva e a
porphyria como causas. O vírus da primeira (que pode ser transmitida pela mordida de cães, lobos
ou morcegos) ataca o sistema nervoso e produz excitação incontrolável a dolorosas contrações dos
músculos do pescoço e da garganta. Impedindo a vítima de beber (daí o segundo nome da raiva – hidrofobia). A morte ocorre cerca de 3 ou 5 dias após a aparição dos primeiros sintomas. A porphyria é um raro distúrbio genético que afeta um dos pigmentos responsáveis pelo carregamento de xigênio nos glóbulos vermelhos. O bioquímico David Dolphin defendeu em 1985 que sintomas da pophyria apresentam muita semelhança com aqueles cmumente relacionados à licantropia. Um deles é a extrema fotosensibilidade que torna ocontato com a luz do dia extremanete doloroso, condenando o enfermo a uma vida de sombras e
escuridão. Conforme a doença avança, o aspecto da vítima fica ainda mais mórbido. A pele começa a descolorir e e um crescimento não-usual dos pelos do corpo e da face começa a ocorrer. Eventualmente,
a doença começa a atacar as partes cartilaginosas do corpo, provocando deterioração progressiva do
nariz, orelhas e dedos. Os dentes e unhas se tornam vermelhos ou vermelho-amarronzados, graças ao
depósito anormal de um componente da hemoglobina do sangue. A porphyria é frequentemente acompanhada de distúrbios mentais que vão da histeria ao delírio e manifestações maníaco depressivas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário