Loch
Ness é o lago mais profundo da Escócia: 226 metros, em média, da
superfície até o fundo.
Poucos seres misteriosos atraem tanto a atenção e despertam a imaginação das pessoas, em todo o mundo, quanto o escocês monstro de Loch Ness
– ou, Nessie. Gerações já fizeram vigília às margens do lago na
esperança de ver e registar algum sinal da criatura. Apesar dos
empenhados esforços, fotografias desfocadas e confusas leituras de sonar
são tudo o que a pesquisa sobre o monstro rendeu até hoje. A lenda,
porém, continua viva. Por muitos anos, curiosos e especialistas têm
especulado o que pode ter dado origem ao mito de Loch Ness. Explicações
variadas são propostas: um monstro genuíno e centenário, senão milenar
ou, segundo uma teoria ousada, visões de eventos passados retidos na
“memória da água”.
Nessie é descrito como um semelhante do Plessiossauro,
um réptil mezozóico, contemporâneo dos dinossauros do começo do período
Jurássico até o fim do Cretáceo. Um Plessiossauro poderia chegar a 25
metros de altura e 150 toneladas de peso. Fósseis de Plessiossauro foram
encontrados no Reino Unido. Fotos pouco nítidas de Loch Ness mostram
uma silhueta de grandes dimensões com um longo pescoço. Mas se este ser
existe e está lá, não se sabe como poderia ter escapado dos meios
disponíveis de rastreamento.
Por outro lado, existem mais de 3
mil registos de avistamentos de um animal não identificado no local. O
relato mais antigo é a história de Santo Columbia (ou Colomba/521-597),
que teria salvo um banhista das garras do monstro invocando o nome de
Deus. Mito ou não, o facto é que diante de tantos testemunhos não se
pode simplesmente descartar a possibilidade de existência de um mistério
nas águas do lago Ness.
Ted Holiday, escritor e caçador de monstros que passou três anos investigando o monstro de Loch Ness no início do anos de 1960, elaborou algumas teorias alternativas para entender o fenómeno Nessie. Levantou a hipótese da criatura do lago ser um Tullimonstrum gregarium, conhecido como Tully Monster, cujo fóssil foi descoberto em 1958, em Ilinóis, Estados Unidos.
Ted Holiday, escritor e caçador de monstros que passou três anos investigando o monstro de Loch Ness no início do anos de 1960, elaborou algumas teorias alternativas para entender o fenómeno Nessie. Levantou a hipótese da criatura do lago ser um Tullimonstrum gregarium, conhecido como Tully Monster, cujo fóssil foi descoberto em 1958, em Ilinóis, Estados Unidos.
Holiday
também foi um dos primeiros a admitir que Nessie pudesse ser uma
criatura sobrenatural. O monstro poderia ser um tipo de “aparição
demoníaca”, resultado da prática de “artes negras” ou, magia negra.
Testemunhas que viram Nessie e outros monstros relatam uma sensação de
horror diante do que viram.
A teoria do sobrenatural é reforçada pela histórica temporada em que o místico Aleister Crowley passou na mansão de Boleskine, localizada na margem sudeste do Lago Ness. Crowley, notório praticante de magia negra, morou no local entre 1899 e 1913 e ali realizou actividades ocultistas como evocação de seres interdimensionais. Entretanto, o facto é que a primeira aparição “oficial” de Nessie aconteceu em 22 de Julho de 1933, quando Crowley já tinha deixado o lugar.
A teoria do sobrenatural é reforçada pela histórica temporada em que o místico Aleister Crowley passou na mansão de Boleskine, localizada na margem sudeste do Lago Ness. Crowley, notório praticante de magia negra, morou no local entre 1899 e 1913 e ali realizou actividades ocultistas como evocação de seres interdimensionais. Entretanto, o facto é que a primeira aparição “oficial” de Nessie aconteceu em 22 de Julho de 1933, quando Crowley já tinha deixado o lugar.
O monstro de Loch Ness, a que os
Escoceses chamam, carinhosamente, Nessie, é uma criatura mítica, que se
pressupõe que viva no Lago Ness, um lago grande e profundo que fica
perto de Inverness, na Escócia, e que constitui a maior extensão de água
doce da Grã-Bretanha. Os relatos das observações do monstro são muito
antigos, dado que São Columba, o monge irlandês que converteu a Escócia
ao Cristianismo, no século VI, terá também convertido Nessie, que, na
altura, era um monstro assassino. O biógrafo do monge irlandês, Santo
Adamnan, escreveu, um século mais tarde, que um discípulo de São Columba
nadava no lago quando foi surpreendido pelo monstro que emergiu,
repentinamente, de boca aberta e com um grande rugido, o que deixou os
observadores petrificados de terror.
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