Atividades
No templo, o faraó e os sacerdotes rendiam culto aos deuses. Para cuidar
dos deuses, os sacerdotes varriam e lavavam o santuário. A imagem da
divindade era retirada e a ela se ofereciam comida e roupas; depois
disso, era recolocada no lugar. Além disso, o templo era uma grande
unidade econômica: controlava a atividade econômica da cidade,
mobilizando grande número de funcionários e outros trabalhadores. Em seu
interior, havia escolas, oficinas e armazéns.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
O Templo
Era uma construção monumental destinada ao culto dos deuses. Ali também prestavam-se homenagens aos faraós, destacando seu poder sobrenatural. Seu intuito era impressionar o povo e, assim, dominá-lo. Com suas muralhas, o templo separava o mundo celestial do mundo terreno, convertendo o faraó em intermediário entre o povo e os deuses. No templo, os valores religiosos e os administrativos eram unidos. Com o tempo, os sacerdotes adquiriram um grande destaque econômico e político.
Era uma construção monumental destinada ao culto dos deuses. Ali também prestavam-se homenagens aos faraós, destacando seu poder sobrenatural. Seu intuito era impressionar o povo e, assim, dominá-lo. Com suas muralhas, o templo separava o mundo celestial do mundo terreno, convertendo o faraó em intermediário entre o povo e os deuses. No templo, os valores religiosos e os administrativos eram unidos. Com o tempo, os sacerdotes adquiriram um grande destaque econômico e político.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Obrigada♥
Tentei agradecer em outros idiomas (não sei se está correto já que usei Google Tradutor)
Thank you
Спасибо
Danke
ありがとう
Merci
Terima kasih
Dziękuję
O Rio Nilo
O Egito da Antigüidade dividia-se em duas terras: o Alto Egito, que corresponde ao sul do país, e Baixo Egito, a região do Delta do Nilo. Em cada porção o povo vivia de um modo distinto, até porque o clima entre norte e sul era diferente. Portanto, o tipo de produtos cultivados também diferia.
Ao logo da história egípcia, porém, o povo sempre falou a mesma língua, compar- tilhou uma mesma visão do mundo, uma mesma estrutura institucional, entre outras coisas. Eles cultivavam a idéia de superioridade perante outros povos e lutavam para manter seus costumes e valores.
A melhor explicação para a importância do rio Nilo para os egípcios está escrita no hino, desenvolvido por eles ainda na Antigüidade e também na célebre frase do filósofo e historiador grego Heródoto:
"Salve, ó Nilo! Ó tu que manifestaste sobre esta terra e vens em paz para dar vida ao Egito. Regas a terra em toda a parte, deus dos grãos, senhor dos peixes, criador do trigo, produtor da cevada... Ele traz as provisões deliciosas, cria todas as coisas boas, é o senhor das nutrições agradáveis e escolhidas. Ele produz a forragem para os animais, provê os sacrifícios para todos os deuses. Ele se apodera de dois países e os celeiros se enchem, os entrepostos regurgitam, os bens dos pobres se multiplicam; torna feliz cada um conforme seu desejo... Não se esculpem pedras nem estátuas em tua honra, nem se conhece o lugar onde ele está. Entretanto, governas como um rei cujos decretos estão estabelecidos pela terra inteira, por quem são bebidas as lágrimas de todos os olhos e que é pródigo de tuas bondades."
"O Egito é uma dádiva do Nilo."
Em síntese, pode-se dizer que a vida só se tornou possível nas terras do Egito por causa do grande rio Nilo. Anualmente, de junho a novembro, chovia nas nascentes deste, o que provocava inundações e o aumento do nível da água. Neste período as cheias arrastavam tudo que estivesse às margens e, consequentemente, impedia a agricultura.
No entanto, quando as águas voltavam ao nível normal, uma grossa camada de limo fertilizante (húmus) era deixada sobre a terra, propiciando o cultivo de todos os tipos de cereais, frutas e outras culturas. Desse modo, povos que antes foram nômades logo se fixaram no vale do Nilo, originando a próspera civilização egípcia
O Egito da Antigüidade dividia-se em duas terras: o Alto Egito, que corresponde ao sul do país, e Baixo Egito, a região do Delta do Nilo. Em cada porção o povo vivia de um modo distinto, até porque o clima entre norte e sul era diferente. Portanto, o tipo de produtos cultivados também diferia.
Ao logo da história egípcia, porém, o povo sempre falou a mesma língua, compar- tilhou uma mesma visão do mundo, uma mesma estrutura institucional, entre outras coisas. Eles cultivavam a idéia de superioridade perante outros povos e lutavam para manter seus costumes e valores.
A melhor explicação para a importância do rio Nilo para os egípcios está escrita no hino, desenvolvido por eles ainda na Antigüidade e também na célebre frase do filósofo e historiador grego Heródoto:
"Salve, ó Nilo! Ó tu que manifestaste sobre esta terra e vens em paz para dar vida ao Egito. Regas a terra em toda a parte, deus dos grãos, senhor dos peixes, criador do trigo, produtor da cevada... Ele traz as provisões deliciosas, cria todas as coisas boas, é o senhor das nutrições agradáveis e escolhidas. Ele produz a forragem para os animais, provê os sacrifícios para todos os deuses. Ele se apodera de dois países e os celeiros se enchem, os entrepostos regurgitam, os bens dos pobres se multiplicam; torna feliz cada um conforme seu desejo... Não se esculpem pedras nem estátuas em tua honra, nem se conhece o lugar onde ele está. Entretanto, governas como um rei cujos decretos estão estabelecidos pela terra inteira, por quem são bebidas as lágrimas de todos os olhos e que é pródigo de tuas bondades."
"O Egito é uma dádiva do Nilo."
Em síntese, pode-se dizer que a vida só se tornou possível nas terras do Egito por causa do grande rio Nilo. Anualmente, de junho a novembro, chovia nas nascentes deste, o que provocava inundações e o aumento do nível da água. Neste período as cheias arrastavam tudo que estivesse às margens e, consequentemente, impedia a agricultura.
No entanto, quando as águas voltavam ao nível normal, uma grossa camada de limo fertilizante (húmus) era deixada sobre a terra, propiciando o cultivo de todos os tipos de cereais, frutas e outras culturas. Desse modo, povos que antes foram nômades logo se fixaram no vale do Nilo, originando a próspera civilização egípcia
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
O Egito Antigo
As origens da civilização egípcia datam de 4.000 anos a.C. A população começou a se concentrar no vale do rio Nilo, formando as primeiras aldeias (nomos), que mais tarde evoluíram para prósperas cidades agrícolas e depois se uniram formando o Alto Egito (ao sul) e o Baixo Egito (ao norte). O Egito sempre dependeu do Nilo para sua formação e seu desenvolvimento. Seus habitantes travavam uma luta constante para controlar as inundações periódicas desse rio, graças ao qual obtinham também grandes colheitas. Por volta de 3200 a.C., o rei Menés (ou Narmer), do Alto Egito, conquistou as cidades do Baixo Egito, unificando todo o império. Floresceu então a cultura egípcia, que deixou como legado grandes invenções, como a moeda, o calendário agrícola, o arado, a escrita hieroglífica e a fabricação do papiro. Seu esplendor manifestou-se em gigantescos templos e pirâmides e revelou-se na filosofia, na arte e nas ciências.
domingo, 25 de novembro de 2012
Faraós mais famosos
do Antigo Egito
Uma equipe de cientistas conseguiu fazer uma reconstituição das feições de um dos faraós mais famosos do antigo Egito, Tutancâmon. Três grupos de peritos - franceses, egípcios e americanos - reconstruiram modelos separados mas semelhantes de como seria o rosto do faraó usando radiografias.
Os franceses e egípcios sabiam quem estavam recriando, mas os americanos não foram informados de onde vinha o modelo do crânio analisado.
Os modelos do menino-rei, morto 3.300 anos atrás, revelaram um jovem com bochechas rechonchudas e um queixo arredondado.
Os modelos têm uma semelhança surpreendente com a máscara que cobriu a face mumificada de Tutancâmon quando seus despojos foram encontrados pelo arqueólogo britânico Howard Carter em 1922, e outras imagens antigas.
(máscara)
"Formatos de rosto e crânio nos modelos são notavelmente semelhantes a uma imagem famosa de Tutancâmon quando criança, onde ele é retratado como deus sol na alvorada partindo de uma flor de lótus", disse o secretário do Conselho Supremo de Antigüidades do Egito, Zahi Hawass.
Usando imagens de tomografia computadorizada de alta resolução, a equipe americana identificou corretamente que o crânio vinha de um norte-africano.
"As diferenças primárias (das reconstruções dos de americanos e egípcios) estavam no formato da ponta do nariz e orelhas", disse Hawass.
As versões francesa e americana também traziam nariz e queixo de formato semelhante, mas a equipe egípcia chegou a um nariz mais pronunciado, de acordo com o arqueólogo. As imagens de tomografia computadorizada - as primeiras obtidas de uma múmia egípcia - foram obtidas em janeiro passado.
Elas sugerem que o rei não era muito robusto, mas um homem saudável de 19 anos, quando morreu, provavelmente vítima de complicações resultantes de uma fratura na perna e não de assassinato, como se suspeitava.
Quando foram feitas radiografias do corpo, em 1968, um fragmento de osso foi encontrado em seu crânio levando a especulações de que ele havia sido morto com um golpe. Pouco se sabe sobre os dez anos de reinado de Tutancâmon depois que ele sucedeu Akhenaten, que abandonara os velhos deuses do Egito em favor do monoteísmo.
Alguns historiadores dizem que ele teria sido morto por tentar trazer de volta o politeísmo. Outros acreditam que ele foi assassinado por Ay, o segundo em comando, e que acabou sucedendo o jovem faraó. Mas Hawass disse que está convencido de que Tutancâmon não foi assassinado.
Uma equipe de cientistas conseguiu fazer uma reconstituição das feições de um dos faraós mais famosos do antigo Egito, Tutancâmon. Três grupos de peritos - franceses, egípcios e americanos - reconstruiram modelos separados mas semelhantes de como seria o rosto do faraó usando radiografias.
Os franceses e egípcios sabiam quem estavam recriando, mas os americanos não foram informados de onde vinha o modelo do crânio analisado.
Os modelos do menino-rei, morto 3.300 anos atrás, revelaram um jovem com bochechas rechonchudas e um queixo arredondado.
Os modelos têm uma semelhança surpreendente com a máscara que cobriu a face mumificada de Tutancâmon quando seus despojos foram encontrados pelo arqueólogo britânico Howard Carter em 1922, e outras imagens antigas.
(máscara)
"Formatos de rosto e crânio nos modelos são notavelmente semelhantes a uma imagem famosa de Tutancâmon quando criança, onde ele é retratado como deus sol na alvorada partindo de uma flor de lótus", disse o secretário do Conselho Supremo de Antigüidades do Egito, Zahi Hawass.
Usando imagens de tomografia computadorizada de alta resolução, a equipe americana identificou corretamente que o crânio vinha de um norte-africano.
"As diferenças primárias (das reconstruções dos de americanos e egípcios) estavam no formato da ponta do nariz e orelhas", disse Hawass.
As versões francesa e americana também traziam nariz e queixo de formato semelhante, mas a equipe egípcia chegou a um nariz mais pronunciado, de acordo com o arqueólogo. As imagens de tomografia computadorizada - as primeiras obtidas de uma múmia egípcia - foram obtidas em janeiro passado.
Elas sugerem que o rei não era muito robusto, mas um homem saudável de 19 anos, quando morreu, provavelmente vítima de complicações resultantes de uma fratura na perna e não de assassinato, como se suspeitava.
Quando foram feitas radiografias do corpo, em 1968, um fragmento de osso foi encontrado em seu crânio levando a especulações de que ele havia sido morto com um golpe. Pouco se sabe sobre os dez anos de reinado de Tutancâmon depois que ele sucedeu Akhenaten, que abandonara os velhos deuses do Egito em favor do monoteísmo.
Alguns historiadores dizem que ele teria sido morto por tentar trazer de volta o politeísmo. Outros acreditam que ele foi assassinado por Ay, o segundo em comando, e que acabou sucedendo o jovem faraó. Mas Hawass disse que está convencido de que Tutancâmon não foi assassinado.
sábado, 24 de novembro de 2012
O Vale dos Reis Mortos
Á margem ocidental do Nilo, próximo a Luxor, Tutmés I construiu,
secretamente, no Vale dos Reis, seu túmulo, com o objetivo de que seus
despojos ficassem a salvo dos saqueadores que violavam os túmulos dos
reis e personalidades de destaque em busca de tesouros.
As tumbas eram construídas no interior das montanhas, muitas vezes até 200 metros abaixo da superfície. Esses cuidados, no entanto, não impediram que bandos organizados encontrassem os tesouros enterrados juntos aos faraós. A descoberta da tumba de Tutanon, em 1922, com seus tesouros intactos, surpreendeu o mundo inteiro.
A múmia de Tutancâmon estava protegida por três sarcófagos, um dentro do outro: um de madeira dourada, outro de madeira dourada e com incrustações de pedras preciosas, e o terceiro em ouro maciço com aplicações de lápis-lazúli, coralinas e turquesas que guardavam o corpo do faraó.
O Vale dos Mortos descobertos recentemente, com mais de sessenta tumbas, é um dos pontos turísticos do Egito. Com belas pinturas murais, narra as alegrias e as tristezas da vida além da morte. A um quilômetro do Vale dos Reis ficava o Vale das Rainhas, com cerca de oitenta tumbas, mas quase todas destruídas.
As tumbas eram construídas no interior das montanhas, muitas vezes até 200 metros abaixo da superfície. Esses cuidados, no entanto, não impediram que bandos organizados encontrassem os tesouros enterrados juntos aos faraós. A descoberta da tumba de Tutanon, em 1922, com seus tesouros intactos, surpreendeu o mundo inteiro.
A múmia de Tutancâmon estava protegida por três sarcófagos, um dentro do outro: um de madeira dourada, outro de madeira dourada e com incrustações de pedras preciosas, e o terceiro em ouro maciço com aplicações de lápis-lazúli, coralinas e turquesas que guardavam o corpo do faraó.
O Vale dos Mortos descobertos recentemente, com mais de sessenta tumbas, é um dos pontos turísticos do Egito. Com belas pinturas murais, narra as alegrias e as tristezas da vida além da morte. A um quilômetro do Vale dos Reis ficava o Vale das Rainhas, com cerca de oitenta tumbas, mas quase todas destruídas.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Um pouco sobre o Antigo Egito
Mas
muitas vezes a circulação dessas informações fica restrita ao
meio acadêmico ou a umas poucas centenas de pesquisadores dedicados.
Infelizmente
há muitas coisas que não chegam a público, propiciando a formulação
de idéias fantasiosas que não são comprováveis, engrossando um
extenso rol de crenças sobre a cultura egípcia, difícil de ser
combatido.
Os textos vão mostrar o que é o Egito a partir das concepções acadêmicas sim, mas sem torná-las maçantes. O que na opinião de muitos é uma realidade fascinante.
Terra
do Nilo e das Pirâmides, o Egito fascina a quem dele se aproxima,
envolvendo a todos num clima de mistério e grandiosidade. De Heródoto
a Napoleão, e até os dias de hoje, a história da civilização egípcia
vem sempre envolta numa nuvem mística, quase etérea, resultado
da inevitável mistura de deuses, mitos, monumentos e personagens
que marcaram, indelevelmente, a história da humanidade.
Quando
se fala no Egito da Antiguidade, as primeiras coisas que nos vêm
à mente são as imagens das grandes pirâmides, as múmias e artefatos
dos museus, os templos e a atmosfera aventuresca que cerca tudo
o que diz respeito ao tempo dos faraós, que a literatura e o cinema
nos mostram como sempre presentes nas expedições arqueológicas,
envolvidas por um clima de conto policial de Agatha Christie.
Sem
qualquer sombra de dúvida, a civilização do Egito antigo atiça
a nossa imaginação pela aura de mistério que a envolve.
No
entanto muito já se sabe a respeito do modo de vida, da estrutura
social, da estrutura econômica, das relações políticas do Egito
faraônico.
Os textos vão mostrar o que é o Egito a partir das concepções acadêmicas sim, mas sem torná-las maçantes. O que na opinião de muitos é uma realidade fascinante.
A
Fabulosa descoberta da Tumba de Tutankhamon, costumes, crenças
e ritos da Antiga Civilização Egípcia...
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Múmias e Mistérios
A maldição da múmia que se abate
sobre aqueles que perturbam o seu sono é uma imagem conhecida dos filmes de terror.
Muitas lendas circulam à volta desta imagem. Olhando para o caso mais celebre da
História, temos a maldição de Tut abatendo-se sobre Lord Carnavon e os seus sócios.
Temos?
Abaixo encontra dados sobre as mortes
dos principais intervenientes na expedição. Para já não falar das centenas de
trabalhadores egípcios que participaram (ninguem fala neles, não é?). Assim a unica
coisa a concluir que estas pessoas tiveram uma vida mais longa que a média das pessoas do
seu grupo social e da sua época. Ou seja, desenterrar mumias faz bem á saude...
Nome |
Morte
em
|
Idade
|
Anos após a descoberta |
Funções
|
Comentário
|
Adamson, Sargento Richard | 1980+ | - | 57+ | Guarda da câmara durante 7 anos | A pessoa mais próxima da múmia |
Benedicte, George | 1926 | 69 | 3 | Representante do Louvre | |
Breasted, Prof J H | 1935 | 70 | 12 | Arqueólogo, Univ. de Chicago | |
Burton, Harry | 1939+ | - | 16+ | Fotógrafo oficial da expedição | Sempre presente em todas as operações |
Callender, A R | 1939 | - | 16 | Assistente de Carter | Sempre presente em todas as operações |
Capart, Jean | 1947 | 70 | 24 | Arqueólogo belga | |
Carnavon, Lord | 1923 | 57 | 4 meses | Chefe da expedição | Presente na abertura da câmara; morreu antes da descoberta da múmia |
Carter, Howard | 1939 | 66 | 16 | Responsável das operações | Totalmente envolvido |
Derry, Dr Douglas | 1939 | 80+ | 16 | Anatomista, Univ. do Cairo | Dissecou e examinou a múmia |
Engelbach, Reginald | 1946 | 58 | 23 | Representante do Museu do Cairo | |
Gardiner, Sir Alan | 1965+ | 80+ | 42+ | Filologista | Tratou todo o material escrito |
Hall, Lindsley F | 1939+ | - | 16+ | Engenheiro | Presente nas operações na câmara |
Hauser, Walter | 1939+ | - | 16+ | Engenheiro | Presente nas operações na câmara |
Herbert, Lady Evelyn | 1980 | 78 | 57 | Filha de Lord Carnavon | Uma das três pessoas presentes na abertura da câmara |
Kuentz, Charles | 1939+ | - | 16+ | ||
Lacan, Pierre | 1965 | 92 | 42 | Egiptólogo, Museu do Louvre |
Envolvido em todas as operações |
Lefebvre, Gustave | 1957 | 78 | 34 | Museu do Cairo | |
Lucas, Alfred | 1950+ | 79 | 27+ | Quimico, Governo egípcio | Analisou tecidos da múmia, pó e alimentos |
Listhgoe, A M | 1934 | 66 | 11 | Metropolitan Museum de Nova Iorque |
|
Mace, Arthur C | 1928 | - | 5 | Metropolitan Museum de Nova Iorque |
Doente quando entrou no projecto, abandonou-o pouco depois |
Winlock, Herbert | 1950 | 66 | 27 | Metropolitan Museum de Nova Iorque |
OBS: uma data 1950+ indica que a pessoa estava
viva em 1950 não tendo conhecimento de dados posteriores; - indica que não tenho dados
sobre a idade da pessoa.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Múmia do Egito
Introdução
De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.
O processo de mumificação
O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.
2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.
3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.
4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.
Curiosidades:
- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.
Introdução
De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.
O processo de mumificação
O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.
2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.
3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.
4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.
Curiosidades:
- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.
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